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Sonhos. De Caetano Veloso.

Tudo era, apenas, uma brincadeira
e foi crescendo, crescendo,
me absorvendo.
E, de repente,
eu me vi assim, completamente seu.
Vi a minha forí§a amarrada no seu passo.
Vi que sem vocíª ní£o há caminho
eu ní£o me acho.
Vi um grande amor gritar dentro de mim
como eu sonhei um dia.

Quando o meu mundo era mais mundo,
e todo mundo admitia
uma mudaní§a muito extraña:
mais pureza, mais carinho,
mais calma, mais alegria,
no meu jeito de me dar.
Quando a caní§í£o de fez mais clara
é mais sentida.
Quando a poesia realmente fez folia em minha vida,
vocíª veio me falar dessa paixí£o inesperada
por outra pessoa.

Mas ní£o tem revolta, ní£o,
só quero que vocíª se encontre.
Saudade até que é bom,
é melhor que caminhar vazio.
A esperaní§a é um dom
que eu tenho em mim,
eu tenho, sim.
Ní£o tem desespero, ní£o,
vocíª me ensinou milhíµes de coisas.
Tenho um sonho em minhas mí£os.
Amanhí£ será um novo dia.
Certamente eu vou ser mais feliz.

Fue el sábado pasado, 28 de marzo, un día de reencuentro feliz con amigos de toda la vida: Carlos Pérez, José María Hernández (que sólo pudo estar un ratito) y, muy especialmente, Mariano Romero. Hacía tiempo que no pasaba unas horas tan agradables con mis amigos de siempre. Y al final: nombres que me emocionaron, historias que no conocía y músicas y canciones.

Mariano me habló, emocionado y emocionante, de Deep Purple, de su adorada Billie Holliday y, en un momento de la conversación que pudo resumir nuestras vidas, de este tema de Caetano (a veces Meloso) Veloso. No traduzco la letra porque no creo que haga falta y porque no creo que me quede tan bonita en castellano. Aquí podéis ver cómo la interpreta uno de mis músicos favoritos. Ojalá la disfrutéis.